Diversidade na unidade
Compromisso de todos
As vezes pensamos ser estranho pessoas comerem carne de cachorro, besouro assado, ou pintarem o corpo para louvar o Criador, ou ainda dançarem festivamente para comemorar a boa colheita, o nascimento de um filho ou a chegada de um ente querido... Toda essa diversidade comprova o fato de que vivemos num mundo de culturas e tradições variadas.
Vale a pena conhecer, valorizar e respeitar essa diversidade que há em nossa unidade!
Vale a pena conhecer, valorizar e respeitar essa diversidade que há em nossa unidade!
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Novembro para não esquecer!
Veja também:
http://www.criativaonline.com.br/index/noticias/id-64277/subtenente_benjamin_publicou_mensagem_sobre_o_dia_da_consciencia_negra
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
III Simpósio Intercultural é incentivo a Lei 11.645/08
Numa organização da equipe do Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos Vale do Guaporé (CEEJA), em parceria Fundação Nacional do Índio – FUNAI, Conselho Indigenista Missionário – CIMI, Conselho de Missão entre Índios - COMIN e Universidade Federal de Rondônia - UNIR, aconteceu de 21 a 23 de Outubro de 2016, em SERINGUEIRAS – RO, o III SIMPÓSIO INTERCULTURAL TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADE com o tema: Território, territorialidade, povos indígenas e educação ambiental.
Estudantes do ensino fundamental e médio, acadêmicos do Centro Universitário Claretiano, professores da rede municipal e estadual dos municípios de Seringueiras e São Miguel e lideranças indígenas Kujubim e Puruborá participaram ativamente das atividades desenvolvidas durante os três dias de simpósio. Houve também a participação de representantes indígenas Amondawa e Macurap que se encontravam em missão na Base Bananeiras - Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau.
Os objetivos do III Simpósio Intercultural foram:
Objetivo Geral: Propiciar à comunidade local momentos de diálogos sobre os povos indígenas em Rondônia, para conhecer a pluridiversidade indígena brasileira e compreender suas diferentes formas de viver e conceber a vida humana, a vida dos animais e dos vegetais a partir de suas filosofias/cosmovisões, tendo como referência as relações que estabelecem com a natureza.
Objetivos específicos:
- Suscitar o debate sobre a temática indígena no município de Seringueiras, São Miguel e região a fim de conhecer a realidade indígena brasileira;
- Entender as diferentes formas de ver o mundo tendo a natureza como centro;
- Refletir sobre os conceitos de terra, território e territorialidade sobre os processos sociais /históricos /econômicos ocorridos na região;
- Reconhecer as diferentes formas de produção do saber dos povos originários, a partir da crítica do Pensamento Decolonial.
- Mostrar a importância da defesa do patrimônio material e imaterial como tarefa essencial na conquista da cidadania plena.
1ª etapa: Educação Ambiental e Indigenismo em Rondônia: uma história indígena viva! – Fundação Nacional do Índio – FUNAI
Walter Meira
Debate sobre as histórias do contato e as lutas indígenas em Rondônia;
Apresentação de dados demográficos, mapas de localização das Terras Indígenas em Rondônia e da diversidade étnica presente no Estado.
2ª etapa: Índios misturados? História, contextos e antropologia. Quem é índio no Brasil? - Conselho Indigenista Missionário – CIMI
Virginia Miranda
Trabalhar com alguns fragmentos do documentário 500 almas; Discussão sobre emergência étnica/etnogênese Apresentação de conceitos da antropologia;
Desconstrução da ideia de índio construída na mídia, nos livros didáticos, nos programas de televisão, etc.
3ª etapa: Antropologia e direito, teoria das relações inter étnicas. Conselho de Missão entre Índios - COMIN
Drª Jandira Keppi
A legislação brasileira e os direitos adquiridos.
4ª etapa: visita dirigida Terra Indígena URU EU WAU WAU – Base Bananeiras
Rieli Franciscato
Educação ambiental e povos indígenas: uma realidade.
Metodologia: Utilização de documentários; Filmes; fotografias; músicas; textos didáticos sobre a temática. Discussões em grupo e construção de painéis reflexivos sobre a temática.
"A realização do III Simpósio Intercultural cumpre o que determina a legislação vigente, concretamente incentiva ações e realiza atividades interdisciplinares que efetivamente colocam em prática a lei 10.639/03 e a lei 11.645/08, cuja determinação reforça um resgate histórico quando determina que as escolas do Brasil trabalhem temas voltados para a história e cultura indígena e afrodescendente.", enfatiza a Professora Berenice Azevedo.
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
III Simpósio Intercultural Território e Territorialidade
A equipe do Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos Vale do Guaporé, convida professores e alunos para o III Simpósio Intercultural, que acontecerá de 21 a 23 de outubro de 2016, nas dependências da escola Rui Barbosa, em Seringueiras.
Numa parceria com o Conselho Indigenista Missionário-CIMI, Conselho de Missão entre Índios-COMIN, Fundação Nacional do Índio-FUNAI e Universidade Federal de Rondônia-UNIR, o Simpósio terá como tema Território e territorialidade: povos indígenas e educação
ambiental, o evento objetiva discutir a temática indígena no estado de Rondônia, envolvendo questões sobre etnicidade, emergência
étnica, territorialidades indígenas no estado de Rondônia, e ainda a questão ambiental e o desenvolvimento sustentável em Terras Indígenas.
Somando conhecimento e sabedoria
para melhor construir o futuro
e a história regional.
segunda-feira, 4 de julho de 2016
Conclusão 1ª etapa - 2016 - 122ª FESTA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO
A participação no Projeto Resgate começa em sala de aula, perpassa pela visita dirigida para pesquisa e culmina na apresentação dos resultados obtidos.
Alunos do CEEJA Vale do Guaporé participando da conclusão da 1ª etapa.
Durante a apresentação, os estudantes-pesquisadores mostraram o que viram em Porto Murtinho - São Francisco do Guaporé, durante a 122ª FESTA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO.
A
festa do Divino Espírito Santo no vale do Guaporé envolve brasileiros e bolivianos, acontece na fronteira de Rondônia com
a Bolívia e é a maior manifestação cultural-religiosa da região.
A
romaria
Devem
constar no Batelão:
1
encarregado da coroa
1
encarregado do batelão
1
alferes da bandeira
1º e
2º mestre
1º e
2º caixeiro
1º e
2º mensageiro
8
foliões
1 salveiro
12
remeiros
Os
representantes do festejo são legitimamente sorteados:
Imperador
e Imperatriz
Capitão
do mastro
Alferes
da bandeira
Mordomos
Imperador
e Imperatriz: merecem inteira obediência por parte de todos os membros da
Irmandade do Divino Espírito Santo, a eles compete estar presentes na recepção
do batelão, nos cortejos, nas celebrações e nas visitas nas residências dos
irmãos e devotos, sempre presentes onde estiverem os símbolos do Senhor Divino
Espírito Santo.
Capitão
do mastro: a ele são confiados a ornamentação do Mastro, o porto oficial, a
igreja e tudo que dor ornar deve estar sobre coordenação dele.
Alferes
da bandeira: a ele compete participar da romaria do batelão, pois é o condutor
da bandeira em todas as manifestações.
Mordomos:
são os agentes de ligação do Imperador, da Imperatriz e da diretoria, são os
recepcionistas, são pessoas a quem são confiadas a missão de guiar a romaria
(cortejo) nas visitas nas casas dos irmãos e devotos, eles que indicam as
residências que devem ser visitadas, horário de início e encerramento.
Há
alguns símbolos que compõem essa tradição. Símbolos são imagens, sinais ou
objetos a que se dá um significado moral.
Barco
(Carité): igreja, capela fluvial.
Remo:
instrumento usado para deslocar a carité e ao mesmo tempo jogando água saúda o
povo.
Buzina:
instrumento de som que anuncia a chegada e a saída da carité nas localidades,
momento de silêncio da comunidade.
Ronqueira:
instrumento de alerta para breves acontecimentos comemorativos na chegada e
saída do barco e nas celebrações.
Meia-lua:
movimento da carité antes de aportar, significa saudação, cumprimento, sinal de
humildade, e aliança.
Lenço
branco e colete: são símbolos de identificação constituídos por normas legais e
aprovados por unanimidade pelos principais membros das irmandades. Branco sinal
de pureza e paz.
Escrínio
sagrado: usado para guardar os símbolos do Senhor Divino Espírito Santo.
Bandeira
escarlate: representa as normas de identificação religiosa.
Cetro:
representa o poder e o respeito ao comando do Império Real.
Coroa:
representa o poder do imperador da humildade, Divino Espírito Santo.
Fita:
simboliza a fé dos devotos. A fé não tem uma medida exata, por isso as fitas
tem diversos tamanhos e várias cores.
Mastro:
símbolo de fé, confiança e crença do povo.
Pombo:
símbolo do Senhor Divino Espírito Santo.
Tarou:
instrumento usado em todos os momentos de peregrinação da romaria (caixa).
Violão:
instrumento de grande popularidade, usado especialmente para acompanhar os
cantos dos foliões em louvor.
segunda-feira, 6 de junho de 2016
Porto Murtinho recebe a 122ª Festa do Divino Espírito Santo e realiza festejo pela 1ª vez
A
festa do Divino Espírito Santo no vale do Guaporé, na fronteira de Rondônia com
a Bolívia, é a maior manifestação cultural-religiosa da região norte.
1º festejo em Porto Murtinho, distrito de São Francisco do Guaporé, realizado de 11 a 15 de maio de 2016.
Protagonizar a própria história é reconhecer que a esta mesma história é viva, simples e receptiva!
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