Diversidade na unidade

Diversidade na unidade

Compromisso de todos

As vezes pensamos ser estranho pessoas comerem carne de cachorro, besouro assado, ou pintarem o corpo para louvar o Criador, ou ainda dançarem festivamente para comemorar a boa colheita, o nascimento de um filho ou a chegada de um ente querido... Toda essa diversidade comprova o fato de que vivemos num mundo de culturas e tradições variadas.
Vale a pena conhecer, valorizar e respeitar essa diversidade que há em nossa unidade!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Semana do índio: responsabilidade!

No vale do Guaporé, a Diocese de Guajará-Mirim têm acompanhado a questão indígena há anos...
Os índios eram, em 1932, cerca de 30.000. Hoje são apenas uns 4.000, vítimas do avanço dos seringalistas, seringueiros, garimpeiros, madeireiros e outros. É necessário um ato penitencial para pedir perdão dos erros cometidos contra a vida e a cultura dos nossos irmãos indígenas. Se existem ainda centenas de índios em nossa Diocese, cujo número aumenta constantemente, nós o devemos à atuação de Dom Rey, Dom Roberto, Dom Geraldo e de muitos colaboradores.

A atuação da diocese e do CIMI visa fortalecer a autonomia dos povos indígenas, e dessa forma assegurar a sobrevivência física e cultural desses povos.

Na área da saúde, o Dr. Gil de Catheu formou dezenas de Agentes Indígenas de Saúde (AIS) hoje presentes nas 22 aldeias da região de Guajará-Mirim e realizou atendimento médico periódico nestas aldeias, trabalho hoje retomado pela Funasa (Fundação Nacional de Saúde), responsável pela saúde indígena.

A Pastoral da Criança iniciou um trabalho de acompanhamento das crianças de 0 a 5 anos em parceria com os AIS e a Funasa.

Na área da educação, a Diocese apóiou o trabalho de Dom Roberto, que elaborou um livro de história bíblica, outro de mitos do povo Oro Wari e também material didático para os professores indígenas alfabetizarem na própria língua.

Muitos povos ficaram esquecidos e hoje ressurgem reivindicando sua identidade e o seu território tradicional, como os puroborás, em Seringueiras, os Miquelenos, de Porto Murtinho, em São Francisco do Guaporé e os Cujubim de Costa Marques.

Em Rondônia existem 09 povos sem contato, dos quais 5 nesta Diocese.

Fonte: Site da Diocese de Guajará-Mirim

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