Diversidade na unidade

Diversidade na unidade

Compromisso de todos

As vezes pensamos ser estranho pessoas comerem carne de cachorro, besouro assado, ou pintarem o corpo para louvar o Criador, ou ainda dançarem festivamente para comemorar a boa colheita, o nascimento de um filho ou a chegada de um ente querido... Toda essa diversidade comprova o fato de que vivemos num mundo de culturas e tradições variadas.
Vale a pena conhecer, valorizar e respeitar essa diversidade que há em nossa unidade!

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Conclusão 1ª etapa - 2016 - 122ª FESTA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO


 A participação no Projeto Resgate começa em sala de aula, perpassa pela visita dirigida para pesquisa e culmina na apresentação dos resultados obtidos.
Alunos do CEEJA Vale do Guaporé participando da conclusão da 1ª etapa.


Durante a apresentação, os estudantes-pesquisadores mostraram o que viram em Porto Murtinho - São Francisco do Guaporé, durante a 122ª FESTA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO.
 
A festa do Divino Espírito Santo no vale do Guaporé envolve brasileiros e bolivianos, acontece na fronteira de Rondônia com a Bolívia e é a maior manifestação cultural-religiosa da região.

A romaria
Devem constar no Batelão:
1 encarregado da coroa
1 encarregado do batelão
1 alferes da bandeira
1º e 2º mestre
1º e 2º caixeiro
1º e 2º mensageiro
8 foliões
1 salveiro
12 remeiros

Os representantes do festejo são legitimamente sorteados:
Imperador e Imperatriz
Capitão do mastro
Alferes da bandeira
Mordomos

Imperador e Imperatriz: merecem inteira obediência por parte de todos os membros da Irmandade do Divino Espírito Santo, a eles compete estar presentes na recepção do batelão, nos cortejos, nas celebrações e nas visitas nas residências dos irmãos e devotos, sempre presentes onde estiverem os símbolos do Senhor Divino Espírito Santo.
Capitão do mastro: a ele são confiados a ornamentação do Mastro, o porto oficial, a igreja e tudo que dor ornar deve estar sobre coordenação dele.
Alferes da bandeira: a ele compete participar da romaria do batelão, pois é o condutor da bandeira em todas as manifestações.
Mordomos: são os agentes de ligação do Imperador, da Imperatriz e da diretoria, são os recepcionistas, são pessoas a quem são confiadas a missão de guiar a romaria (cortejo) nas visitas nas casas dos irmãos e devotos, eles que indicam as residências que devem ser visitadas, horário de início e encerramento.


Há alguns símbolos que compõem essa tradição. Símbolos são imagens, sinais ou objetos a que se dá um significado moral.
Barco (Carité): igreja, capela fluvial.
Remo: instrumento usado para deslocar a carité e ao mesmo tempo jogando água saúda o povo.
Buzina: instrumento de som que anuncia a chegada e a saída da carité nas localidades, momento de silêncio da comunidade.
Ronqueira: instrumento de alerta para breves acontecimentos comemorativos na chegada e saída do barco e nas celebrações.
Meia-lua: movimento da carité antes de aportar, significa saudação, cumprimento, sinal de humildade, e aliança.
Lenço branco e colete: são símbolos de identificação constituídos por normas legais e aprovados por unanimidade pelos principais membros das irmandades. Branco sinal de pureza e paz.
Escrínio sagrado: usado para guardar os símbolos do Senhor Divino Espírito Santo.
Bandeira escarlate: representa as normas de identificação religiosa.
Cetro: representa o poder e o respeito ao comando do Império Real.
Coroa: representa o poder do imperador da humildade, Divino Espírito Santo.
Fita: simboliza a fé dos devotos. A fé não tem uma medida exata, por isso as fitas tem diversos tamanhos e várias cores.
Mastro: símbolo de fé, confiança e crença do povo.
Pombo: símbolo do Senhor Divino Espírito Santo.
Tarou: instrumento usado em todos os momentos de peregrinação da romaria (caixa).
Violão: instrumento de grande popularidade, usado especialmente para acompanhar os cantos dos foliões em louvor.