Diversidade na unidade

Diversidade na unidade

Compromisso de todos

As vezes pensamos ser estranho pessoas comerem carne de cachorro, besouro assado, ou pintarem o corpo para louvar o Criador, ou ainda dançarem festivamente para comemorar a boa colheita, o nascimento de um filho ou a chegada de um ente querido... Toda essa diversidade comprova o fato de que vivemos num mundo de culturas e tradições variadas.
Vale a pena conhecer, valorizar e respeitar essa diversidade que há em nossa unidade!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Conhecer e respeitar

Conhecer para valorizar

Durante a primeira semana de fevereiro retornamos ao trabalho e durante a Semana Pedagógica nós, professores, escolhemos os projetos que seriam desenvolvidos ao longo do ano letivo que ora se inicia. Nosso projeto foi selecionado, e juntos (Beatriz, Célio, Julcelho, Mariza e eu) nos reunimos para organizarmos o referido projeto para esse ano, fizemos algumas alterações e reorganizamos as atividades.
O objetivo geral do Projeto Resgate é estimular a formação de valores, hábitos e comportamentos que respeitem as diferenças e as características próprias de grupos e minorias, abrindo caminhos para a ampliação da cidadania, numa perspectiva de promover alterações positivas na realidade vivenciada, num compromisso com a educação das relações étnicorraciais, revertendo os efeitos malignos de séculos de preconceito, descriminação e racismo, afim de valorizar a história e a cultura dos povos afro-descendentes e indígenas.

Auxiliando a (re)construção do conhecimento


Alunos repassam conhecimento


O (re)conhecimento de nossas raízes étnicas e culturais é fundamental para a afirmação de nossa identidade multi-étnica e pluricultural educando cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico (descendentes de africanos, povos indígenas , descendentes de asiáticos e europeus) e de sua contribuição nas várias formas de viver, numa influência decisiva na constituição de nossa cultura, em nossos hábitos e costumes, na música, na culinária, nas crenças e expressões religiosas.

Acreditamos que os alunos escolhidos para representarem suas turmas, em cada etapa do projeto, serão propagadores dos conhecimentos e informações obtidos nas visitas programadas (pesquisa).

Fortaleza







Forte Príncipe da Beira

Chegando à Fortaleza, solicitamos autorização ao soldado encarregado pela guarda para realizarmos a pesquisa, dada a autorização um soldado nos acompanhou, mostrou todo o Forte, que se encontra na margem direita do Rio Guaporé e está distante 28 km de Costa Marques, iniciando pelo Museu que contem informações sobre o início da construção desse monumento histórico, cuja pedra fundamental fora assentada no dia 20 de junho de 1776, tendo sido concluída em 20 de agosto de 1783, os alunos anotaram ainda informações sobre o motivo pelo qual fora construído o Forte, mas em 1889 foi desativado devido a um surto de doenças tropicais que assolou a população que ali vivia, somente sendo reencontrado no início do século passado pelo então capitão Rondon, a partir de 1932 se instalou a presença do exército ( atualmente 6° pelotão de Fronteira), além de muitas peças encontradas. Muitos questionamentos foram feitos pelos alunos que continuavam, fielmente, a anotar todas as informações.

Divino: movimento cultural do Vale do Guaporé













Divino Espírito Santo













Saímos para Praça dos Navegantes, o ônibus nos deixou próximo aos pés de castanhola, na Av. Chianca e descemos até a praça, aonde as 16 h chegaria o Batelão do Divino. Enquanto isso, a equipe da Irmandade preparava o povo para recepcionar o pessoal do referido batelão com cânticos e orações. Antes de o batelão chegar, três alunas (Sara, Samara e Neide) e a Sr.ª Irene foram convidadas a carregarem algumas das bandeiras que representam as Irmandades do vale do Guaporé. Acompanhamos toda a caminhada desde a beira do rio até a Basílica do Divino Espírito Santo...